Para evitar armadilhas
Na visão budista temos 8 consciências:
As consciências dos 5 sentidos.
A consciência mental.
A consciência Ego de defesa.
Consciência armazenadora de lembranças.
Desde que nascemos, percebemos a fragilidade e a necessidade de pedir e esperar por proteção.
Aos poucos essa figura de prudência – o Ego – vai crescendo e ultrapassando suas funções de base e começa a se misturar com nossa natureza livre e luminosa de base tornando-se uma figura neuroticamente defensiva e desconfiada.
O mundo começa a ser ameaçador, mais ou menos, dependendo das pessoas que nos rodeiam e nossas lembranças.
A lucidez diminui e a visão vai ficando deformada.
A vida parece confusa; buscamos várias portas para entender o que acontece.
É que o Ego não gosta de ser desafiado. Mas ele é apenas uma identidade criada neurologicamente para proteção de perigos reais.
Como ele – o Ego – não gosta de ser desafiado, ele transforma pessoas que consideramos inferiores em inimigos (e as desrespeitamos) e as que consideramos superiores em tiranos ( a quem nos submetemos).
É complicado porque ao longo da vida o Ego se mistura tanto com nossa verdadeira natureza que pensamos que somos assim: assustados, ansiosos, incompetentes, invejosos, intolerantes , deprimidos etc.
Não é verdade!!!!!!!
Cada vez que não atendemos as demandas do Ego caminhamos um pouco mais em direção à alegria e à liberdade.
Como fazer?
Cada vez que você se sentir ameaçada(o) ou num dos estados acima é o fantasma do Ego te prendendo numa bolha espelhada por dentro.
Sorria, não caia na armadilha. Dê um passo atrás e olhe a situação com liberdade e lucidez.
Você é livre e a valentia mora no teu coração.